terça-feira, 9 de setembro de 2014

Política: Eymael defende Constituição, mas apoia prisão perpétua

Citando recorrentemente a Constituição como base de um eventual governo, o candidato à Presidência José Maria Eymael (PSDC) mostrou uma postura conservadora e incisiva em entrevista exclusiva ao Terra nesta terça-feira, se posicionando sempre de acordo com a lei máxima federal, a qual ele participou da criação.




O político lembrou com orgulho da fundação do seu partido e explicou a origem do famoso jingle que o popularizou pelo País. "1985 foi um momento mágico, a primeira eleição direta depois de 20 anos. Não havia maneira melhor do que disputar a prefeitura de São Paulo. Eu podia ser candidato com qualquer nome, mas jamais com o nome de Eymael, que era difícil. Um companheiro nosso, alfaiate e compositor, que disse 'se a gente ensinar o povo a dizer Eymael, ele não esquece mais'. Eu senti que ele tinha criado uma coisa de gênio", lembrou o candidato do PSDC.

Citando os princípios da democracia cristã como base ao seu governo, Eymael pouco falou de religião, traçando paralelos entre a população católica, mais enrustida, e evangélica, taxada de mais corajosa segundo a sua interpretação. Para o candidato, o ensino da religião nas escolas deve ser facultativo, conforme definido na Constituição.

Parte do grupo que participou da Constituinte de 1987, Eymael defendeu o uso da palavra Deus dentro da Constituição, fato que para ele representa uma homenagem à religiosidade da população brasileira, não uma violação do estado laico.

O candidato negou ser criacionista e afirmou que seu partido não é religioso, mas tem "compromisso com os valores humanísticos do cristianismo". Seguindo a postura conservadora, Eymael se mostrou contrário à descriminalização das drogas e favorável ao aborto conforme as exceções descritas na Constituição, postura que ele reiterou quanto às relações homossexuais.

"É livre a orientação sexual das pessoas. O casamento como instituição é a relação entre homem e mulher. Nossa posição é tranquila, respeito as relações homoafetivas", explicou o candidato do PSDC, que ainda disse ser contrário à pena de morte, mas favorável à prisão perpétua.

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