quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Cultura: Completando 50 anos de carreira, Paulinho da Viola estreia nova turnê e anuncia portal

RIO - De sua mesa, o bancário Paulo Cesar Baptista de Faria, de 22 anos, viu chegar um cliente que sabia conhecer de algum lugar, mas não se lembrava de onde. Alguns minutos depois, vencendo a timidez, abordou o homem. Ele se chamava Hermínio Bello de Carvalho e também reconheceu o jovem, mas também não recordava de que ocasião. A chave veio quando o bancário disse: “Meu pai é músico, ele toca com Jacob do Bandolim”.

Paulo Cesar Baptista de Faria. O jovem com seu primeiro violão: intenção era ser instrumentista, como o pai, Cesar
Foto: Divulgação



— Aí lembramos que uma vez, em 1959, estivemos juntos na casa de Jacob — conta Paulinho da Viola, como o bancário se tornou conhecido. — Hermínio me disse: “aparece lá em casa”. Eu fui, ele perguntou se eu fazia sambas. Eu tinha um ou outro, mas não me ligava nesse negócio de
composição.

Eu gostava de tocar, acompanhar os outros. Queria ser um violonista como meu pai. Mas Hermínio me deu duas letras e disse: “Vê se você consegue musicar”. Eu fiz as duas, “Valsa da solidão”, lançada pela Elizeth Cardoso, e “Duvide-o-dó”, que Isaurinha Garcia gravou e eu fui cantar só em 1998 (no show “Sinal aberto”, com Toquinho, lançado em 1999 como CD ao vivo). Pouco tempo depois, Hermínio me levou ao Zicartola pela primeira vez.

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