quinta-feira, 28 de agosto de 2014

#Outras Notícias: Passeata de #bebês na #USP pede negociação para encerrar greve; veja imagens dos #manifestantes mirins

Há três meses, três casais de #São Paulo se revezam na estratégia batizada de #“Creche-Crise” – “Creche Residencial Itinerante Solidária e Experimental”: cada um deles cuida, a cada dia da semana, de dois filhos dos outros dois pares, além de seus próprios, para que nenhuma das crianças, de um ano e meio a quatro anos, fique sozinha enquanto os adultos trabalham. A iniciativa foi uma maneira que a professora de artes Kelly Sabino, de 30 anos, encontrou para lidar com a suspensão dos trabalhos da creche da Universidade de São Paulo, em greve desde o último dia 27 de maio.



Cerca de #200 pessoas, entre #bebês, funcionários e professores da #USP, realizaram um protesto nesta quinta-feira por negociações que ponham fim à greve na universidade e nas #creches da instituição
Foto: Janaina Garcia / Terra
Kelly é docente na instituição e integrou nesta quinta-feira um grupo de pais e mães de alunos das creches da USP, na capital e n o interior, que realizaram uma passeata com os bebês pelo campus em São Paulo. Segundo a guarda universitária, cerca de 200 pessoas participaram do ato –metade delas, pequenos –que começou na creche central e terminou em frente à reitoria. Estudantes, #funcionários e professores, representantes ou não do movimento grevista, se juntaram ao protesto.

Tanto a professora quanto outros pais e mães se disseram afrontados com as declarações do reitor, semanas atrás, à rádio #CBN. Em entrevista, Zago disse que, até aquela data (8 de agosto), o impacto da greve na sociedade era “nenhum”. “Não é a greve que tem impacto, mas os atos ilegais praticados por grevistas”, definira. Dias depois, o #Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) negaria liminar à universidade, que pleiteava a declaração de ilegalidade da #paralisação.

“Como que o reitor afirma que não há impacto com a greve, se trabalhamos e não temos a creche para deixar nossos filhos? Meu trabalho na universidade não parou”, reclamou a #professora, que tem dois #filhos pequenos na creche central. “Não é apenas a creche fechada: é um projeto educacional bacana que é interrompido; são crianças que, sabemos, hoje brincam sozinhas e chegam ao ponto de criar amigos imaginários. Está muito difícil.”

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